sábado, 25 de dezembro de 2010

ESTO8 BEBADBDO - Editado -

GENTE, estou b~ebado. Descobri a menaiera ideal de passar Natal em fam[oloa! É s[ério, minha mãe comprou tnta cerverja que pensei "porque não passar o Natal bêbado e sem sofrer, como tenho feito nos últimos 6 anos?". A[i bebi, e deuy nbisso.!


OIlha, vou te contar umas coiasas, o visão não me mandou a foto dele. mandou uma foto , de mascara, mas n~çao nç~conta não. Porque né, não deu pra ver nada. Eu to apaxionadoa ngente, o ue veu faço?

Olha,a passar, o natal beoado é p qiue j[á, pq eu não em esytresei. Meu irmão? Meu irmão quei s me abraçar depois de ter me chaamdo de viadnbho? EU NÃO ACEITO ABRAÇO DE QUEM ME CHAMA DE VIADINHO, DE BOIOLA. Isso tudo pq eu tava vendo dois caras fudendo. quW MATAL TAME?

nENHUM NÉ? O que eu quis dizr, é que mal tem. Olha, ate difitei cewrto. o antonio dizqu eu não sei digitar vebado. Eu duicsoro. VFc s tabm?


Olha, ese vai ser o ultimo post do abn, será que vou lembrar amanhça? Me pergunto, Meu ano novo vai sr o cm o biluy do blog 'oque aconterceria comgio'? Vamos apavorarrr, pq foda-se! nego quer me fuder, ma nem quer me beijar. O piro qe´que eu nem quero ser passivo, porra!

Olha, se eu lembrar de sse posto amanahã, vou deletar vcs sabem npé!

Bwijos, amos vocês!

O ANTIONIO, O LOBO, O ARSENICO,OP JULIO, O DAMLK, O CANDY, O CARA COMUM, O AUTOR, O RICARDO AGUIREIROS )GETEN, ELE DELETOU O BLOG POR CAUSA DE MIM, AMS ABEU EU GOSDTO DEELE., SABIA?! alÉM DELES, COGOSTO DO DAN DO MUNOD EM MEU LHSOLHOS, DO DIEGO DO BLOGODONDDUEGO E DO CARMARTEA DE VIGILAMNCIA;

Gosto de mutiso poutros, que não ceba citar. É isso que as pessoas fala m conqtu  não lembra os utros outran ´pe?

AManhã vou deletar isso. pera í que vou meijar. olha, o visãomee ligou, eu adoro ele cara. ele é mut ´pescialc..

Porra, vou editar isso não, cheio de berro.

AMO VOCÊS TODOS! DE VERA\DDE!

EDIT: Olha, vergonha define. Mas, eu tinha que passar aqui só pra confirmar que esse será o último post do ano, porque né, preciso de tempo pra recuperar a dignidade. Bom réveillon a todos! Ah, claro, atualização sobre my so called life, via twitter: @tadisacanagem.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ele

Ele mora longe.
Ele estava sumido.
Ele chegou de fininho. Chegou brincando.
Ele foi apresentado e já quis logo saber de mim. E eu dele.
Ele ligou, conversamos amenidades.
Brincamos, seríamos casados, então.
Conversamos mais. Mais. E um pouquinho mais.
Ele ligou mais algumas vezes, e brincamos mais.
Fomos falando da intimidade, como grandes amigos.
Eu o lia. Ele me lia.
Eu ria dele. Eu ria com ele. Eu ria pra ele.
E, assim, foi brincando que, de repente, só brincar não tinha mais graça.
E ele disse "acho que estou levando a brincadeira a sério".
Eu retruquei "eu não sei até onde posso levar a sério, estou esperando você me dizer".
E assim, nada mais havia de brincadeira.
As ligações foram constantes, as conversas online, idem.
Os planos começaram a ser feitos.
E desfeitos.
A vida começou a mostrar que não trilha caminhos a nossos pedidos.

Ele é apenas ele. Ele é apaixonante.
Ele não pode beber skin. Ele adora beber skol.
Eu não posso beber skol.
Ele gosta de heineken. Eu também.
Ele não sabe que eu odeio falar ao telefone. Mas fico horas falando com ele.
Ele me fez pensar sobre mim.
Ele me fez pensar sobre ele.
Ele me fez pensar sobre nós.
Ele me fez querer ficar apenas com ele pra sempre.
Ele também me fez perceber que eu devo ficar ainda com outras pessoas antes de nos conhecermos.
Ele me fez perceber que conhecê-lo é uma prioridade.
Ele me fez sonhar com ele.
Ele já sentiu ciúmes.
Ele ainda é anônimo. Anônimo famoso. Para vocês.
Pra mim ele é conhecido, daqueles de infância.
Ele continua só ele, só pra mim. E mais ninguém.
Pelo menos, até amanhã.
Ironicamente, no dia 24/12.
Ironicamente, meu presente de Natal.

Aos curiosos, apenas uma coisa: pra bom enten me pala bas!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Antes Tarde Do Que Nunca

Então, faz um tempão que meu querido SG me passou um desafio que estava rolando por aí sobre explanar mais sobre quem somos sempre com 7 características etc.

Comecemos, pois.

Sete coisas para se fazer, antes de morrer:
  1. Morar um tempo na Europa;
  2. Falar 4 idiomas, pelo menos;
  3. Sexo;
  4. Morar em Ipanema;
  5. Ter um filho;
  6. Conhecer os 5 continentes;
  7. Conhecê-lo.
Sete coisas que mais digo:
  1. Gente, to chocado.
  2. Vai, desabafa.
  3. Como assim?
  4. Estou speechless!
  5. Medo...
  6. Te amo pra caralho.
  7. Quero apavorar, vamos?
Sete coisas que faço bem:
  1. Provas;
  2. Fantasiar coisas impossíveis;
  3. Elogiar;
  4. Escrever;
  5. Atuar;
  6. Mentir;
  7. Amar.
Sete defeitos meus:
  1. Sinceridade;
  2. Orgulho;
  3. Baixa Auto-estima;
  4. Frieza;
  5. Desorganização;
  6. Preguiça;
  7. Não levar desaforo nenhum pra casa.
Sete qualidades:
  1. Sinceridade;
  2. Companheirismo;
  3. Sagacidade;
  4. Caráter (será?);
  5. Imparcialidade;
  6. Demonstrações Públicas de Afeto;
  7. Loucura.
Sete coisas que eu amo:
  1. Eu;
  2. Minha faculdade;
  3. Meus amigos;
  4. Minha família - a contragosto;
  5. Carinho;
  6. Internet;
  7. Conhecer pessoas.
Sete pessoas para continuarem o desafio: Quem estiver interessado é só pegar e fazer. Comigo é assim: chegou, levou.

Outro presente que recebi foi do , o prêmio dardos número 10. Entretanto, a partir de agora, não estarei postando mais selos, embora sejam lindas manifestações de carinho, dá muito trabalho e boa parte das pessoas já o tem, enfim. Entretanto, sempre agradecerei em um post quando receber algum, ok?

De quebra, o título do próximo post: "Ele".

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um Dia de Fiscal #2

Então, eu esqueci de dizer que, como o post já estava muito grande, eu tive que dividí-lo em dois. A segunda parte é sobre o irônico fato de eu ter sido fiscal no mesmo colégio e na mesma sala em que eu fiz prova exatamente pra UFF.

Enquanto eu subia as escadas estava com tanto sono e preocupado como seria ter que tomar conta de 30 pessoas, distribuir e receber as provas, fazer a desidentificação, apreender os celulares, relógios, lápis etc, que eu nem reparei pra onde estava indo. Quando eu abri a porta na sala e me sentei em um momento rápido de descanso, imediatamente percebi.

Foi uma sensação mega estranha. Lembrei de como eu estava mega tranquilo e completamente consciente de que eu não iria passar pra segunda fase da UFF, embora quisesse, só pra compensar o dinheiro da minha mãe. Foi o ano mais agitado da minha vida, eu estava no 3º ano, com estágio, monografia, terminando o ensino médio e ainda inventei de fazer curso de alemão na UFRJ. Eu não tinha a menor possibilidade de estudar e a base que eu tinha era ridícula comparada aos monstros do pH, Elite e afins.

Fui fazer a prova desmotivado, mas com esperança de pelo menos me divertir fazendo. Sentei lá calmamente, e fui resolvendo as questões que eu sabia, assinalando as possíveis respostas que eu não sabia e em 2 horas de prova eu já tinha feito e refeito 75 questões, incluindo língua estrangeira. Fora o ar-condiconado que estava me dando calafrios e fazendo eu tremer como uma batedeira.Cheguei em casa 12:30 tranquilo, pensando até que talvez fosse possível passar pra 2º fase.

Quando saiu o resultado eu fiquei chocado. Eu tinha feito apenas 2 questões a menos do que o corte de Medicina, o que me dava um resultado absurdamente bom. No listão que fizeram, eu estava em 25º de 800 e poucos que fizeram a 1ª fase. Foi uma surpresa que me deu algum gás para estudar pra 2ª fase, mas cadê tempo? Quando entrei de férias, tive uma semana pra estudar. Estudei todos os dias, o dia inteiro, mas, mesmo assim, não consegui cobrir a matéria toda. Fui dormir tarde, acordei cedo, cansado, nervoso.

Lembro que entrei na sala e comecei a ficar mais nervoso ainda, suando como um corno no mesmo ar-condicionado que na 1ª fase me fez tremer de frio. Era minha única chance de passar pra alguma faculdade federal, eu não podia perdê-la. Eu nem lembro dos fiscais, não lembro se riram da prova dos outros como eu ri, ou se leram. Eu só sei como é ter aquela sensação de "quem poderá me ajudar agora?".

Eu senti uma extrema compaixão quando soube que eles não poderiam usar lápis, porque isso atrapalha muito. Principalmente quem faz matemática, física e química como específicas, uma vez que envolvem cálculos e, no caso da UFF, cálculos com números nem um pouco proporcionais,  como 2,5034 dividino por 103,25. Foi, mais uma vez, uma sensação estranha.

Há dois anos, era eu que estava sentado naquela cadeira, suando e tentando conseguir uma vaga em uma universidade.

Lembrei muito de mim quando eu vi dois deles nervosos conversando e minha companheira fiscal disse: "Calma, gente, é só uma prova". Mentalmente, disse: "Não é só uma prova. É A prova que vai mudar a vida deles, independente do resultado".

Afinal, foi a prova do vestibular que mudou, completamente, a minha vida.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Um Dia de Fiscal #1

Hoje eu fui fiscal do Vestibular 2011 da UFF. O próprio processo de seleção dos fiscais já é conturbado e é na base do QI (Quem Indica), o que significa que se você nunca foi fiscal, a menos que conheça alguém lá dentro, nunca será. Aì rolou uma pré-inscrição pros alunos da UFF e eu fiquei todo animado, né? Daí rolou a primeira fase e eu não fui chamado. Fiquei puto, xinguei muito no twitter, daí desacreditei.

Até que um dia, de repente, recebo uma ligação de um número desconhecido e me convidam pra ser fiscal no dia 19, ou seja, hoje. Daí fui dormir cedo, sonhando com um pagamento de R$70,00 que só virá em Janeiro e tentando abstrair que eu teria que estar 6:30 lá. Sonhei 3x vezes que tinha perdido a hora e em uma delas o cara que está rondando - na verdade não só rondando, HABITANDO, se posso dizer - meus pensamentos me salvava (não é romântico?).

Cheguei lá e a coisa já começou mal, porque logo na minha vez a camisa do vestibular acabou e a minha parceira de sala não tinha chegado, provavelmente ia faltar. Pensei: "vou ter que fazer tudo sozinho? Logo eu que nunca fui fiscal? Cu". Daí cheguei na sala e comecei a deixar tudo preparado quando minha parceira chegou e, pra minha sorte, era uma pessoa agradabilíssima e que já tinha participado da 1ª fase. Enquanto isso estava torcendo que para fiscalizar a prova do grupo A (biomédicos e biologia, que faz prova de Química e Biologia), mas acabei pegando engenharias e arquitetura.

Mas vou dizer, viu, nem achei ruim não. O primeiro deles já era um gatinho e ficamos trocando olhares (ou meu sono me iludiu e o olhar de 'wtf' dele foi confundido com um 'oi, gatinho quer tc?') durante a prova inteira. E eu quase escrevendo numa folha meu telefone e dando pra ele! Fora que era eu que acompanhava os meninos ao banheiro né? (6) Mas era ético e não entrava junto com eles, embora de tanto ver homem mijar eu sentia vontade também o tempo inteiro #gotafeelings.

O ponto alto do dia, porém, e que me deixou mais chocado foi o nível dos candidatos. Tudo bem, eu estava aplicando prova pra calouros de engenharia, não esperava mesmo nenhum catedrático, mas 'intensão', 'podesse', 'cuidado ao usa a internet você pode se dar mal'? Olha, fiquei chocado ao ler as redações daqueles candidatos. Fora que boa parte das provas de matemática e física foram deixadas em branco.

Claro que também fui solidário ao fato de a UFF não permitir a utilização de lápis, borrachas e lapiseiras, o que é um absurdo, eles esquecem que tem gente que precisa fazer cálculos e deduzir fórmulas? E todos os candidatos fazem redação, rasurar o rascunho mais de uma vez é praxe. Resumindo, um vestibular muito cri-cri.

Se tem uma palavra que pode traduzir o que é o trabalho de um fiscal é essa: tédio. Tédio define completamente. A hora não passa, você fica olhando o relógio minuto a minuto. O tempo só passou mais rápido quando o primeiro candidato entregou, que eu li a redação e as outras questões. Você não pode ler livro, ouvir música, em suma, NADA. Como se alguém fosse colar no vestibular de forma mundana, pff.

Além disso, descobri como eles fazem para que não haja identificação do candidato pela banca examinadora. Embora todos os cadernos de questões tenham os nomes e números de inscrição dos vestibulandos, a gente cola um código criptografado desses nomes e números, de modo que apenas um programa de computador específico com uma senha específica consegue decodificar e descobrir quem é o candidato. Fantástico, não?

Cheguei a conclusão de que fiscalizar qualquer coisa é chato. Mas fazer parte de um processo de seleção para uma Universidade Federal deve ser quase como ser um mesário: chato, mas patriótico.

EDIT: Agora to saindo e nem vou editar meus 5000 erros de digitação, concordância etc. Amanhã releio e edito. Beijos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

I Refuse To Be A Victim

Meu irmão usou o PC três dias direto - manhã, tarde e noite; comendo, mijando e cagando sentado, muito parecido com o episódio de South Park relacionado a WoW - e parece que amanhã ele tem curso de inglês, então, precisa dormir cedo.

Engraçado, que nego na minha família é ótimo, minha mãe fala que eu sou 'nada' pra ela, meu irmão diz que me odeia e tal. Assim, hoje em dia eu acho engraçado, mas já fiquei muito triste por isso, mas, passou. As coisas sempre foram assim comigo: nego me destrói, caga pra mim e, depois de um tempo, eu simplesmente ignoro. Solenemente. Comigo, não há segunda chance.

Não faço questão nem de fingir. Segue diálogo:

[Depois de eu dormir fora no dia após a discussão]

Mãe: Lembrou que tem casa?
Eu: Sim.
Mãe: Já jantou?
Eu: Não.
Mãe: Porque não?
Eu: Porque eu não quis.
Mãe: E pao alimenta?
Eu: Não sei, pergunta pra ele. [Sim, quando eu estou puto eu mando uma dessas]
Mãe: Você é muito grosso, que absurdo e zzzzzzzzz...
Eu: Ok. Terminou?
Mãe: Chama seu irmão que zzzzzzzzzzz...

Fiquei quase 3 dias sem acesso à minha vida social virtual e eles acham que eu vou ficar em casa chorando e dormindo. NUNCA! Se tem uma coisa que eu não sou é acomodado com esse tipo de coisa. Ninguém me viu entrando em blog, FB, twitter nesses dias. Mas ó, fui à praia (gente, como não tinha ido em Ipanema antes? Aquele point da Farme de Amoedo é...O point!), revi amigos e fiquei bêbado com eles. Me diverti PRA CARALHO.

Além disso, fiquei mais de 50 minutos conversando com uma pessoa que tem rondado meus pensamentos. Mas é aquela coisa, né, mora longe e tal. Gastei 5 reais dos meus míseros 9 reais de crédito até Fevereiro, beijos, só em SMS. Detalhe que foram 50 minutos de conversa enquanto eu estava bêbado e às 3 da manhã. E eu to nessa vibe meio envolvida e tal, daí eu conto: nem conheço, nem vi foto, comofas? O fato é que estou pensando em como seria se essa pessoa estivesse na minha vida neste momento. Como seria poder simplesmente abraçá-la e dizer: "Minha vida é uma merda", só pra ouvir "Vai ficar tudo bem".

Como disse DPNN, nós temos que recusar assumir o papel de vítima da estória. Eu até tento - embora quem tente não consiga pra continuar tentando - mas não tenho vocação pra vítima. Pra ficar num canto lamentando 'Porque eu?', não faz o meu tipo. Todo mundo tem esses momentos, a diferença é o tempo que a gente leva pra sair deles.

Sou do tipo que se o cara que eu to pegando pega outro na minha frente, eu olho, fico puto, vou lá e dou um beijo triplo. Depois viro e pego 3 na frente dele. Se nego vem falar mal de mim, eu sorrio, odeio por alguns segundos, vou e falo 3x pior. Na frente dela. Constragimento? Sabemos como fazer. Minha fase de chorar pelos cantos já passou, na época em que eu não tinha  força física - ainda não tenho - nem intelectual pra suportar alguns problemas.

Estou de férias e quero aproveitá-las. Quero ainda pensar muito nessa pessoa. Tenho que aproveitar muito esse momento. E, ó, meta pública: perder a virgindade até o carnaval.

Farei um financiamento e logo meu Notebook chegará. Claro, que vou fazer meu irmão pesquisar os preços, escolher o melhor custo-benefício pra mim e depois voltar a ignorá-lo solenemente. Falso? Não. Depois de apanhar algumas vezes, a gente aprende a dançar conforme a música.

E vou contar a vocês, estou dançando bem pra caralho.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

BloGUIcídio

Vou cometer bloguicídio. Sinceramente, o blog é ótimo pra mim, vocês são ótimos, MAS EU QUERO MANDAR TODO MUNDO DA MINHA FAMÍLIA TOMAR NO CU, PODE?

Na verdade, não vai rolar bloguicídio porque vou deletar o blog, mas porque, mais uma vez, não vou postar com frequência - talvez nenhuma - nem comentar no blog de vocês. Porque?

Meu irmão de 5 anos 23 anos quer usar o computador todos os dias, o dia inteiro. Vida Social? Quem precisa? Dividir? Não fazemos.

Nem vou comentar o fato de que minha mãe só disse "Você tem que respeitar, não quero apurrinhação." NÃO QUER O QUE? MEU CU, PORRA! Eu estou de férias, o mínimo que eu posso ter direito é de vagabundear em casa, já que ninguém banca minha mísera vida social.

Mas é claro, que o coitadinho do meu irmão que reprova matérias seguidas, estuda que nem um corno - porque eu acho ótimo não ter ninguém pra passar minha roupa, cozinhar pra mim, colocar minha comida (porque minha mãe faz tudo isso pra ele) - e eu fico fazendo NADA em Niteroi, óbvio. Eu não faço projetos, não tenho computador lá e me viro, é assim. Ainda tenho que ouvir que ela gosta mais de mim do que dele, mereço?

Sério, esse texto foi escrito tão rápido que nem quero pensar nos erros de digitação, concordância e falta de coerência e coesão. Tempo? Não temos. Meu irmão quer usar NOW! E eu, óbvio, tenho que sair.

Essa é a minha vida, Brasil.

Quer saber? Vou comprar um notebook e parcelar no cartão de crédito. Foda-se minha mãe.

Aceito doações. Entrar em contato por email por favor.

Tchau - e agora, só Deus sabe quando eu volto.

PS: Rê, quando der passarei no seu blog, não se preocupe e, desde já, agradeço o carinho.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Toco

Tudo gira em torno de uma confissão. A coisa em si seria boa se não fosse ruim.

Eu nunca tomei um toco. É claro que eu não to falando de pedir pra amigo ir lá falar, porque né, se você não pegar não dói, o cara não falou na sua cara mesmo. Nem considero toco. Estou falando de ouvir aquele 'não'.

Aí vocês acham que é porque eu sou irrestível, bonitão, sexy e gostoso, mas não. Também não é porque eu não chego em ninguém. É pelo fato de que eu não chego em ninguém que não esteja me olhando diretamente, naquele flerte que conhecemos bem.

Até aí não seria problema, mas isso me incomoda profundamente. Porque não é do tipo 'se não me olhou não me interessa', é do tipo 'eu quero ir lá e falar com o cara' e isso eu não faço mesmo. Sempre peço pra um amigo ir lá e falar. O que é ruim porque deixo de ficar - ou não - com vários caras que eu tenho vontade.

Porém, esse é o menor dos problemas. Essa questão é mais profunda, É o medo de ser rejeitado, de ouvir que você não 'faz o tipo' ou 'já to pegando alguém, a pessoa foi no banheiro'. Desculpas que eu mesmo já dei.

Isso também demonstra uma imensa falta de autoestima. Aliás, só demonstra. Amigos já me disseram que eu preciso levar um toco pra perder o medo. Mas, imagina, eu chegando em alguém, sem saber o que falar? Que assunto eu puxo? Pergunto o nome e depois o que? Ou só me faço de mongol, levo o toco e saio rindo? Não, uma coisa dessas me destruiria a noite inteira! Acho que eu realmente não sei lidar com a rejeição?

Concordo que eu, definitivamente, preciso levar um toco. Acho que assim, finalmente, perderei o medo completo de chegar em alguém.

Alguém se habilita?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Concurso de Piroca

Eu 'saí' da faculdade mas ela não saiu de mim. E como a melhor forma de tirar algo da cabeça é falando sobre, cá estou eu.

Outro dia estava conversando com um amigo e ele estava reclamando horrores da falta de tempo pra sair e eu embarquei, ainda mais na minha vibe queroqueminhafaculdadepeguefogo, numa total #uerjfeelings. Aí, inconscientemente, entramos naquela disputa de qual cruz é maior. Qual é a faculdade mais difícil de se levar, afinal?

Antes de começar a discussão, é preciso definir faculdade difícil de faculdade pesada. A dificuldade de uma faculdade também está relacionada com o fato de ela ser pesada ou não, mas, em geral, está mais vinculada às dificuldades das matérias em si. Embora, sozinha, não seja um bom parâmetro, a quantidade de alunos reprovados também diz muito da dificuldade de uma disciplina - com as exceções dos professores mal-comidos e pau-no-cu que existem em todas as faculdades, embora as de exatas sejam privilegiadas por motivos óbvios. Resumindo, uma faculdade é difícil quando tem muitas disciplinas difíceis de se obter aprovação, e é pesada quando tem uma grande quantidade de disicplinas.

Ele faz Ciências Sociais. Preciso falar mais alguma coisa? Uma pessoa que puxa o período normal de faculdade, faz 300 horas por período, tem dias livres na semana. Tem que ler muita coisa? Tem. Mas ir pra aula, precisa? Não. 

Eu faço Farmácia, meu semestre tem no mínimo 500 horas. Dias livres? Não conhecemos. De livre eu tenho em geral aquele horário de almoço antes de 4 - às vezes 6 horas - seguidas de aula. Preciso salientar ainda que só puxo meu período normal, o que tá na grade mesmo. Adiantar matéria? Impossível.

Isso porque eu ainda nem entrei no mérito de resto x humanas. Com algumas exceções, é fato que os cursos de humanas são mais tranquilos que os de exatas e da área da saúde. Em geral, os cursos de exatas não são muito pesados, mas são muito difíceis, enquanto os cursos da área da saúde são extremamente pesados (existem exceções, óbvio), mas não são muito difíceis. Medicina, porém, é em disparado o curso mais pesado que existe, embora não seja difícil, propriamente falando.

Farmácia é a exceção da área da saúde por um motivo simples: faço matérias em TODAS as outras faculdades, ou melhor, institutos. Tive aula de disciplinas vinculadas à área de humanas, exatas e biológicas, obviamente. A diferença é que, ao contrário de um curso de engenharia, que é extremamente difícil, eu tenho menos tempo pra estudar. Sem contar as atividades extracurriculares, como iniciação científica e estágio.

Continuando a discussão eu parei pra pensar um pouco melhor e me perguntei "Qual o propósito disso?". Qual a serventia de ficar discutindo qual é a faculdade mais difícil? Simples: ninguém gosta de ficar por baixo. Ninguém gosta de se ver em desvantagem quando alguém que, teoricamente tem uma carga de trabalho maior que a sua, consegue aproveitar o tempo melhor que você. É aí que sempre começa a discussão do 'ah, mas você faz Medicina, né? Só decorar' ou 'ok, você faz cálculo XXV, mas tem 2 dias vagos por semana...', entre outras.

É como se você fosse o incompetente da estória. Além disso, a desculpa do 'tempo', da 'dificuldade', cai como uma luva pra justificar os fracassos que, muitas vezes, nada tem a ver com a faculdade em si. É uma forma simples de se retirar a culpa e a responsabilidade que temos nas nossas derrotas também.

No final, tudo bobagem. Ficar discutindo qual é o curso mais difícil? Não há relevância alguma. Só torna a discussão chata. É como ficar medindo quem tem a maior piroca. A diferença é que as pessoas discutem quem é fudido pela maior.

PS: Aposto que o título fez vocês pensarem que o assunto do tópico era outro, hahaha.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O Pior Período da Minha Vida

Sim, eu vivo. Embora a faculdade tenha exterminado completamente minha vida social (nem lembro mais como é beijar na boca, #fikdik) e virtual (se eu estivesse em casa, teria um teclado e poderia digitar, beijos), eu ainda estou vivo.

O segundo semestre de 2010 foi, pra mim, o maior dos sacríficos, um martírio interminável (que ainda não acabou, por sinal, amanhã tenho duas provas, uma às 7h e outra às 14h), que acabará amanhã. Foi o período da faculdade com os últimos dragões: Orgânica VII e Físico-Química VII. Entenda-se por dragões matérias que tem mais de 50% de reprovação e são consideradas "gargalos" no curso de Farmácia.

Passei, nas duas. Consegui, ao contrário de muita gente, matar os últimos dragões do ciclo básico. Mas com isso também veio minha primeira VS, ou seja, a primeira vez que eu não passei direto. A primeira vez que minha competência foi, de fato, posta à prova. Passei, mas essa prova deixou marcas. Gravou em mim a marca do "Você não é inatingível. Você é tão suscetível ao fracasso como qualquer outra pessoa". Ah, o fracasso.

Esse período foi o primeiro período, depois de um ano, em que não ganhava dinheiro nenhum a não ser o da minha mãe. Foi o período em que eu mais sofri, financeiramente, por querer ostentar uma vida que não cabia mais a mim. Não neste período, não nesta situação.

Mas, de tão calejado de negativismo no olhar, eu também aprendi a ver as coisas boas. Foi nesse período que eu criei o blog, fiz uma penca de pessoas pelas quais eu tenho um apreço enorme, fora algumas que já foram promovidos a amigos, como ____ e _____. (Se eu citar nomes vai ter gente se mordendo de ciúmes, né?).

Foi nesse período que eu percebi que embora eu tenha, de algum modo, um dom para a faculdade, eu tenho que estudar, tenho que ter compromisso e, acima de tudo, ânimo, mesmo quando a faculdade age como um dementador, sugando toda sua energia e felicidade.

Foi nesse período, que embora eu tenha descaralhado completamente pra faculdade, eu percebi que eu tenho que ser responsável.

Foi nesse período, enfim, que, ao chegar ao final, eu estou agradecendo.

Porque se até o Pior período da minha vida tem o que me ensinar, imagina o melhor?

PS: Amanhã, meu período, finalmente, termina. Amanhã, volto a ter vida social. E, assim, vida virtual, lendo e comentando o blog de vocês, que fazem minha vida um pouco menos difícil.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Selo [2]

Eu recebi esse selo há 17 dias. E só estou postando hoje porque acho um desrespeito com minha queridíssima esposa demorar ainda mais. O fato é que estou completamente estafado. Meu ânimo de viver deve estar na Baía de Guanabara já. Meu humor tem varido de picos de felicidade (PASSEI DIRETO PORRA!) a momento de eterna chateação (Jura que eu já errei metade da prova? Vou ter que fazer a reposição? Que saco...)

Mas, enfim, here I am.

O selo é "Esse blog me faz feliz". Preciso dizer mais alguma coisa?


As regras são simples: 1. citar 03 coisas que me fazem feliz; 02. Postar uma piada, imagem, post, encontrada na net e que se pareça comigo; 3. passar adiante o selo pra 06 blogs que me fazem feliz.
É díficil citar coisas que me fazem feliz nesse momento. Mas vamos lá:
1 - [insira qualquer atividade] com Amigos.
2 - Festas.
3 - Acordar tarde.

Posso colocar um post tragicômico? Leiam esse, então. Tenho certeza que vocês vão rir quando descobrirem que eu tenho o dobro de coisas que o Lobo tem pra fazer em uma semana, em três dias. Tudo porque sou irresponsável, beijos.

Essa é a parte fácil do negócio. Blogs que me fazem feliz? São tantos, dessa vez vou escolher esses:

1 - Confissões a Esmo. Meu queridíssimo Autor, promovido a amigo recentemente e personagem que espero estar presente na minha vida durante sempre. Beijomelevapraparis.

2 - S.A.M.: O Close. Eu não conheço o Sam, mas sabe aquela empatia instântanea e gratuita que você tem por algumas pessoas só de ver? E eu nem vi ainda. É um blog que me faz gargalhar e pensar, preciso de mais algo?

3 - Lost Cause. Tem coisa melhor que um blog que tem tanta coisa aparentemente sem sentido e que te faz rir, chorar e ficar matutando o dia todo uma frase? Não.

4 - Decifra-me ou Devoro-te. O nome do blog é autoexplicativo. Leiam e entenderão.

5 - Rancor Sempre foi meu Forte. É blogayro, ninguém conhece. Não pode ser blogayro, ninguém sabe. Mas é uma pessoa pela qual eu tenho muito apreço e sempre me arranca um sorriso, ou com suas desgraças ou com suas vitórias.

6 - UOMINI. O Uomini provavelmente não lê esse blog. O Uomini provavelmente não posta selos. Mas merece minha homenagem mesmo assim. Blog fantástico, me surpreendendo sempre.

Queria agradecer mais uma vez à minha querida esposa, viu? Você é linda *-*;

Ao contrário do que possa parecer, eu não estou postando isso de má vontade. Só estou infeliz, o que torna um pouco difícil lembrar como era quando eu ainda sorria todo dia.

EDIT: Já contei que sou edit freak, né? Pois bem, esqueci de comunicar que o novo blog do nosso amado  Daniel já está online, desde semana passada, parece. O novo endereço é Mundo em meus olhos. O melhor é que o Dan é tão produtivo que já postou 9 vezes em menos de duas semanas. Mais do que meu mês de novembro inteiro. Me dá um pouco do seu conteúdo, por favor?